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Jonas é um viúvo de 78 anos que vive sozinho num apartamento no centro da cidade. Recentemente, ele sofreu uma queda que resultou numa fratura da anca, limitando significativamente a sua mobilidade. Antes do acidente, Jonas frequentava regularmente um centro comunitário local, onde socializava e jogava cartas com amigos. No entanto, devido à mobilidade reduzida e ao medo de cair novamente, ele raramente sai de casa agora. Os seus dois filhos moram em cidades distantes e só o visitam algumas vezes por ano. Jonas tem dificuldade em utilizar a tecnologia, o que limita a sua capacidade de manter contacto regular com a família e os amigos. Ele também percebe que os seus vizinhos, na sua maioria jovens profissionais, estão demasiado ocupados para interagir com ele. Jonas tornou-se cada vez mais isolado e solitário, passando a maior parte dos seus dias a ver televisão e a perder o interesse nas suas atividades anteriores. Recentemente, tem mostrado sinais de depressão e ansiedade, e a sua saúde física parece estar a deteriorar-se mais rapidamente.
Daniel e Sara, um casal casado há mais de 50 anos, vivem numa pequena casa nos arredores da cidade. Recentemente, Daniel foi diagnosticado com Alzheimer em fase inicial, o que alterou significativamente a sua vida quotidiana. Sara, outrora ativa e sociável, passa agora a maior parte do tempo em casa como principal cuidadora de Daniel.
A participação deles em atividades da igreja e encontros sociais diminuiu devido à condição de Daniel, e Sara sente-se culpada por deixá-lo sozinho. Os filhos deles, que moram numa cidade próxima, não podem oferecer apoio regular devido a compromissos profissionais e familiares. Enquanto isso, os vizinhos, percebendo a ausência deles nos eventos da comunidade, parecem hesitantes em oferecer ajuda.
Com o passar do tempo, Sara começa a sentir-se isolada e emocionalmente tensa. Ela sente-se sobrecarregada com as responsabilidades de cuidar do marido, luta contra a ansiedade e a insónia e sente saudades da vida social que outrora tinha. O casal, antes conhecido pela sua cordialidade e hospitalidade, agora raramente recebe visitas e a sua rede social está a encolher rapidamente.
CAPÍTULO | Interação social ao longo da vida |
NOME DA ATIVIDADE | Plano de ação para conexões sociais |
OBJETIVO(S) | • Sensibilizar para a importância do ambiente comunitário na promoção das conexões sociais • Refletir sobre estratégias que os facilitadores podem promover nas suas comunidades para permitir interações, relações sociais e amizades |
MÉTODO | Esta atividade envolve trabalho em pequenos grupos, utilizando o modelo fornecido e uma discussão em grupo para reunir as principais ideias e conclusões e refletir sobre as lições aprendidas. Isto irá promover a consciencialização dos facilitadores para o ambiente em que o programa é implementado e o que pode contribuir ou ser um obstáculo às amizades. A atividade pode ser realizada presencialmente com cópias impressas do modelo ou pode ser adaptada a um ambiente online, no qual o modelo será incorporado num espaço colaborativo. |
TEMPO PREVISTO | 1 hora • 30 min.: Trabalho em pequenos grupos • 30 min.: Discussão em grupo |
RECURSOS NECESSÁRIOS | • Anexo 5 – Plano de ação para conexões sociais, modelo • Caneta, lápis • Post-its |
INSTRUÇÕES | 1. Distribuição do modelo: Crie grupos de 3 a 5 pessoas, dependendo do número de participantes, e entregue a cada um uma cópia do modelo. 2. Trabalho em pequenos grupos: Cada grupo deve definir uma comunidade imaginária (pode ser uma comunidade real de um dos membros do grupo). O grupo deve seguir os 3 passos do modelo: i) Descreva essa comunidade imaginária: o que é, como é o ambiente, etc. ii) Defina uma visão para uma comunidade mais conectada iii) Crie tarefas ou estratégias específicas e metas para alcançá-la (plano de ação) Lembre-se de pedir que cada grupo nomeie um porta-voz para partilhar as suas conclusões no final.
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REFERÊNCIAS | Inspirado pela Fundação para a Conexão Social (2023), https://action4connection.org/ |
GA no:
2023-1-NL01-KA220-000156207
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